sábado, 8 de agosto de 2009

Ainda lembro do dia em que uma colega de trabalho me perguntou sorridente e quase dando saltinhos de alegria se eu tinha Orkut. Parecia que ela havia descoberto a oitava maravilha do mundo tamanha a empolgação da garota. Parecia ter sido ela quem encontrou o quinto e último Convite Dourado pra conhecer a fábrica de chocolate do Willy Wonka. Nem percebeu minha total falta de entusiasmo pelo assunto.
"Só entra quem é convidado", lembro muito bem dessa frase, ela deve ter repetido isso umas dez ou vinte vezes. Eu respondia com um nada entusiasmado "poxa, é mesmo!?", e ela voltava a explicar como aquela maravilha do mundo moderno funcionava e ia mudar, revolucionar e salvar o mundo. Eu deixei o "poxa, é mesmo!?" no automático e não me lembro de mais nada.
Todos os dias alguém me fazia essa mesma pergunta. Algum tempo mais tarde aderi ao "fabuloso" universo do Orkut, mas logo encheu o saco e acabei dando um fim prematuro no meu "perfil" do Orkut.
Blog, Orkut, Twitter, Fotolog, MySpace, Facebook. Todos partem do mesmo princípio; socialização. Ou compartilhamento, se preferirem. Seja de músicas, vídeos, fotos ou “apenas” textos. O que me causa espanto é a importância absurda que as pessoas dão a essas novidades, que de novidades não têm praticamente nada. O que muda é apenas o endereço. A banda que toca é a mesma.
Bem, o fato é que aderi. Não sei se por curiosidade ou necessidade de entender um pouco sobre essa “novidade”.

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