segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Algo que pode ser apenas solidão ou saudade

Houve um tempo em que eu saia mais de casa. Gostava de ficar durante a madrugada sentado em volta a uma mesa de bar conversando com alguns amigos sobre os mais variados assuntos. Pra ser mais exato, esse "mais variados assuntos", se restringia quase que exclusivamente a literatura, cinema, teatro e ... mulheres, é claro. Hoje saio pouco de casa, se bem que gostaria de sair menos ainda. Curto ficar em casa fazendo nada, hora no sofá folheando um caderno qualquer de um jornal qualquer, hora vendo alguma coisa estúpida na tv, hora relendo um capítulo qualquer de algum livro do Krakauer. Dizem que com a idade nos tornamos mais seletivos. Em alguns momento me sinto confortável em acreditar nisso.
A última vez que em estive em uma sala de cinema, se não me falha a memória, foi pra ver Robin Hood, do Ridley Scott (seletivo sim, não perfeito). Teatro tenho visto ainda menos. Graças a um amigo, que me presenteou com um par de ingressos, fui assistir ao espetáculo Os 39 Degraus na noite de sexta-feira no Teatro Frei Caneca. Uma versão de Alexandre Reinecke e Clara Carvalho de um filme de Alfred Hitchcock. Espetacular, pra dizer o mínimo, resumidamente e preguiçosamente.

Na quinta tem show da banda Saco de Ratos, os caras estão se esforçando pra começar antes das doze badaladas. O Mário deve chegar entre onze e onze e meia devido a Mostra no CCSP. É chegar e tocar, segundo os Canalhas!

Saco de Ratos é:
Mário Bortolotto: vocal
Marcelo Watanabe e Fábio Brum: guitarras
Fábio Pagatto: baixo
Rick Vecchione: bateria

Amanhã, como nas próximas quintas, até quando não dá pra prever, a banda se apresenta no Rocker Club, um puta bar de rock na Augusta.

3 comentários:

Klaus disse...

Ademirrrr - grrr grrr grrr... nos 39 Degraus - você devia escrever mais!

beijo!

Ademir Muniz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ademir Muniz disse...

Não entendi, mas vou tomar como um elogio. Tô suave! beijo.